Tentando juntar as peças
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| Depois de desfalcar o Timbu no Clássico das Emoções, Gideão deve voltar ao time |
Náutico tem seis dias para corrigir erros até encarar o Serra Talhada
Diario de Pernambuco
Seis dias. Tempo de sobra para o Náutico pensar e analisar tudo o que está se passando com o clube neste momento. Como só volta a jogar no próximo sábado, contra o Serra Talhada, nos Aflitos, o Timbu terá um bom tempo para tentar consertar o que está errado, antes da chegada das semifinais. Tempo para melhorar a finalização, grande calo até agora, recuperar jogadores machucados que estão fazendo falta e o mais importante: acalmar a crise que chegou com força aos Aflitos, com direito até a ameaça de queda do treinador.
Era tudo que o técnico Waldemar Lemos queria. Após a forte sequência de jogos contra os três integrantes do G4, o saldo do Náutico não foi nada bom. Um empate e duas derrotas. No geral, já são cinco partidas sem vencer e quatro sem balançar as redes. Mesmo assim, o treinador pediu “tranquilidade” para trabalhar as deficiências da equipe. A finalização tem sido o principal aspecto falho do Timbu, por isso deve ser trabalhada à exaustão durante a semana. Hoje, os alvirrubros voltam a trabalhar à tarde, no CT Wilson Campos.
Recuperar alguns jogadores também será muito importante para o Náutico. O volante Souza ficou de fora dos dois últimos jogos devido a uma entorse no tornozelo esquerdo, sofrida no clássico com o Sport. A evolução tem sido boa, mas o local continua inchado. A esperança é que com o tempo maior de recuperação seja possível que ele volte a campo no sábado. O mesmo serve para o goleiro Gideão, que também machucou o tornozelo.
O mais importante, porém, será o tempo para esquecer um pouco da crise. A pressão aumentou bastante nos últimos jogos, mas após o clássico com o Santa Cruz a diretoria bancou a permanência de Waldemar Lemos no cargo.
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