Paz começa a reinar entre timbus
O clima belicoso instaurado no Náutico, após a conturbada partida contra o Sport vai perdendo espaço para mensagens positivas, há poucos dias do confronto que se avizinha
JC Online
Diz o velho ditado, o “tempo cura todos os males”. Aos poucos, o clima belicoso instaurado no Náutico, após a conturbada partida contra o Sport, no domingo passado, nos Aflitos, vai perdendo espaço para mensagens positivas, há poucos dias do confronto que se avizinha, desta vez na Ilha do Retiro. Partiu dos jogadores amainar os ânimos, realmente alterados para um confronto de futebol. Não é segredo para ninguém, a violência gera violência e o clima instável em relação ao Clássico dos Clássicos poderia até acabar em algo mais grave, dentro e fora do campo.
As coisas melhoraram nos bastidores com a escalação do árbitro Sandro Meira Ricci, árbitro da Fifa que integra a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) para o clássico. O presidente alvirrubro, Paulo Wanderley, foi enfático quando se posicionou unicamente a favor de um juiz com bagagem para o novo embate.
Com Ricci, as coisas voltam à calmaria. E as ameaças do dirigente, de que as coisas não iam encerrar bem caso fosse sorteado um árbitro pernambucano, transformaram-se em só mais um lamentável episódio do futebol estadual.
Partiu dos atletas colocar um ponto final no clima de guerra. Mesmo os que de alguma forma se sentiram prejudicados ou “falaram o que não deviam”, procuraram o caminho da paz. Um deles foi o atacante Rodrigo Tiuí. Quinta-feira (27/4), antes do treino secreto comandado pelo técnico Alexandre Gallo, desculpou-se dos defensores do Sport. No início da semana, falou que a defesa dos leoninos era lenta. Mas, na realidade, afirmou que não se expressou bem ao comentar o assunto. “Os zagueiros tendem a ser mais lentos do que os atacantes. De qualquer zaga, de qualquer time. Foi isso que quis falar”, disse.
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