Ídolos de Sport e Náutico elegem clássicos mais marcantes
O rubro-negro Chiquinho e o alvirrubro Kuki apontam confrontos que ficaram na memória
JC online
Ídolos de Sport e Náutico, respectivamente, os ex-jogadores Chiquinho e Kuki revelaram, para o Jornal do Commercio, suas melhores lembranças dos Clássicos dos clássicos quando ainda vestiam a camisa das equipes pernambucanas. Confira a matéria na íntegra.
Chiquinho
Francisco Carvalho da Silva Neto. Assim, talvez o nome passe despercebido por alguns torcedores rubro-negros, mas Chiquinho certamente ainda é uma das melhores recordações e um dos maiores ídolos da história do time da Ilha do Retiro. E o jogador também recorda os grandes momentos que viveu no clube, especialmente quando se tratava de clássicos.
“Clássico era sempre especial, mas guardo com carinho uma disputa contra o Náutico, na decisão do Pernambucano de 1994. Naquele jogo, marquei o último gol do Sport, que garantiu o título para nossa equipe”, lembrou o meia-atacante rubro-negro.
Na ocasião, os leoninos venceram o Clássico dos clássicos por 2x0, mesmo jogando por um empate, e ficaram com a taça.
“Sempre tive sorte de marcar contra o Náutico, mas fazer um gol naquela decisão ainda me deu uma moral a mais para seguir trabalhando. Eu tinha acabado de chegar no time profissional, com apenas 18 anos, e isso me ajudou a me manter na equipe”, completou o ex-jogador, formado nas categorias de base do Sport, mas que também teve passagens por Botafogo, Vasco e pela seleção brasileira de 1996, comandada por Zagallo.
Kuki
“Fiz três gols e o Náutico venceu o Sport por 4x2. Nenhum jogador conseguiu repetir esse feito depois depois daquele dia. Esse foi, sem dúvidas, o Clássico dos clássicos que mais me marcou”. O duelo a que Kuki se refere aconteceu durante a disputa do Campeonato Pernambucano de 2005 e valeu pela penúltima rodada do segundo turno. O resultado manteve o Náutico na briga pela ponta da tabela – embora o Santa Cruz fosse se consagrar campeão naquele ano – e eliminou os rubro-negros da briga pelo título.
O eterno ídolo alvirrubro esteve presente em 389 partidas pelo clube da Rosa e Silva, e, com uma marca de 179 gols, é até hoje o quarto maior artilheiro da história do clube, apenas dois tentos atrás de Baiano, o terceiro, e a seis de Fernando Carvalheira, o segundo. Além disso, o baixinho foi por três vezes artilheiro do Campeonato Pernambucano e uma do Campeonato do Nordeste.
Com tanta bagagem no Timbu, Kuki, que hoje integra a comissão técnica do Náutico, até arriscou orientar o caminho para vencer os rivais, hoje.
“Temos que repetir nossa atuação do primeiro encontro com eles. Muita marcação é essencial, e neutralizar o Marcelinho, que é o ponto forte deles. Fora isso, aproveitar as oportunidades para sair com a vitória. Acredito, sim, que podemos passar para a decisão”, comentou.
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