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quinta-feira, 1 de março de 2012

CAMPEONATO PERNAMBUCANO 2012


Em nova polêmica com a arbitragem, Santa Cruz perde por 1 a 0 para o Ypiranga

                         

Depois da goleada, Tricolor voltou a jogar mal e ainda foi penalizado com um gol mal anulado de Dênis Marques

 Diario de Pernambuco

Após a respeitável goleada em cima do Petrolina, o desejo de Zé Teodoro era ver o Santa Cruz iniciar uma arrancada no Campeonato Pernambucano. Era. O planajamento foi apagado pelas próprias deficiências da equipe que montou. Sem inspiração da defesa ao ataque, o Tricolor, mais uma vez, teve uma atuação apagada. Jogou um futebol burocrático. Com isso, acabou penalizado com mais um tropeço, que poderia ter virado um empate se o árbitro Sebastião Rufino Filho não tivesse anulado um gol legítimo de Dênis Marques. A derrota de 1 a 0 para o Ypiranga impediu que o time entrasse no G4 da competição. A distância, porém, é a mesma. Com 20 pontos, a equipe coral está um ponto atrás do Petrolina.

A verdade é que o primeiro tempo da partida poderia ser resumido em poucas palavras. Faltou criatividade. Para os dois lados. Muitos chutões, passes errados e nenhum 
trabalho para os goleiros Geday e Diego Lima. Postado no 3-5-2, com Memo recuado para ocupar o lado direito da defesa, a equipe coral ficou com a saída de jogo limitada. Transição que foi ainda mais tolhida com a falta de inspiraçã de Léo.
Pouco abestecido, o setor ofensivo do Santa Cruz também ficou abaixo da média. Com dores no pé esquerdo, Carlinhos Bala, por exemplo, saiu de campo para a entrada de Flávio Caça-Rato e sequer deu um chute a gol. Finalização, aliás, que merece um capítulo a parte na primeira etapa sofrível. Os goleiros não praticaram uma defesa. Foram meros espectadores de um jogo bastante 

truncado no meio-campo. O lance mais perigoso da partida acabou sendo protagonizado pelo atancate Ludemar. Nos primeiros minutos da partida, o atleta recebeu a bola na grande área, girou e chutou alto no lado esquerdo de Diego Lima. Antes passar pela linha de fundo, porém, a bola acabou desviada pela defesa do Mais Querido. Foi o 
lance mais perigoso.

Na segunda etapa, o nível técnico ruim da partida seguiu. Com isso, os primeiros dois chutes a gol de cada equipe saíram em cobranças de falta. Do lado coral, Léo arriscou bom chute para defesa de Geday, aos 9 minutos. Na Máquina de Costura, foi Ludemar que chutou sem perigo aos 16. A partida seguia dando sono aos torcedores até que Marcos Mendes, recém-acionado na partida, acabou derrubado na área por Diogo. Sebastião Rufino Filho marcou pênalti com convicção. 

Na cobrança, aos 26, o atacante Danilo Lins deixou o goleiro Diego Lima cair para o lado direito e chutou no meio do gol para abrir o placar. O gol fez o técnico Zé Teodoro mudar de postura. Os alas Dutra e Diogo saíram de cena para as entradas de Geilson e Luciano Henrique, respectivamente. As modificações forçaram o time coral a ir para o ataque. Na "base do abafa", contudo, os comandados de Zé Teodoro pouco assustaram o time adversário e tiveram que amargar mais uma derrota fora de casa. No final, os atletas da equipe tricolor ainda reclamaram de um gol anulado de Dênis Marques, que não estava em posição de impedimento.


Ypiranga 1
Geday; Tigrão (Adelino), Neto, Lúcio e Jaime (Marcos Mendes); André Lima, Jair, Júlio Terceiro e Otacílio; Danilo Lins e Ludemar (Ila). Técnico: Reginaldo Sousa

Santa Cruz 0
Diego Lima; Diogo (Luciano Henrique), Leandro Souza, William Alves e Dutra (Geilson); Memo, Léo, Weslley e Renatinho; Carlinhos Bala (Flávio Caça-Rato) e Dênis Marques. Técnico: Zé Teodoro

Local: estádio Otávio Limeira
Árbitro: Sebastião Rufino Filho
Assistentes: Erich Bandeira e Ubirajara Ferraz
Gols: Danilo Lins (aos 26min do 2ºT)
Cartões Amarelos: Otacílio, Júlio Terceiro, Marcos Mendes (Y); Weslley, Diogo, Leandro Souza, Dênis Marques (S)
Público: 4802
Renda: R$ 35.980

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