Clássico dos Clássicos termina no 0 a 0 em jogo de poucas emoções nos Aflitos
Náutico e Sport empataram sem gols, num jogo de muitas faltas e baixo nível técnico. Com o resultado, Timbu caiu para quarto, enquanto o Leão manteve a liderança
Diario de Pernambuco
Náutico e Sport fizeram um clássico tenso neste domingo, nos Aflitos. E de tão tensos, os jogadores esqueceram de jogar futebol e o reflexo disso foi o placar de 0 a 0 numa partida de nível técnica muito baixo. Pior para o Timbu, que, além de perder pontos em casa, desceu um degrau na classificação e agora é o quarto colocado. Melhor para o leão, que arrancou um ponto fora de casa e manteve a liderança da competição.
Pelas escalações dos times, esperava-se um Náutico, no esquema 4-5-1, com Phillip sendo a novidade no meio-campo, mais cauteloso e um Sport, com Thiaguinho na meia, na vaga de Hamilton, vetado pelo departamento médico, mais ofensivo. Não foi o que aconteceu. A partida começou bastante equilibrada, com uma leve pressão alvirrubra no início. O Leão, por sua vez, parava na forte marcação do rival e não conseguia chegar à área adversária.
Após um início animador, o nível do jogo caiu vertiginosamente. De aberta, a partida ficou truncada, com as jogadas parando no meio-campo. Os dois times cometiam faltas em excesso, o que amarrou ainda mais o confronto. Por outro lado, proporcionaram os principais lances de perigo das equipes. Pelos alvirrubros, sem Souza, coube a Jefferson assumir as cobranças. Aos 21, ele forçou Magrão a fazer grande defesa. Pelos rubro-negros, Marcelinho Paraíba assustava sempre na batida das faltas e escanteios.
O jogo melhorou consideravelmente no segundo tempo. As duas equipes voltaram mais dispostas a jogar e não apenas a matar as jogadas do adversário. O número de faltas diminuiu e a bola rolou mais. O resultado foi visto em campo. Com dez minutos de partida, os dois times já tinham assustado a meta adversária. O forte ritmo, porém, não foi mantido e o confronto voltou a cair.
O Náutico tinha dificuldade para chegar ao ataque, não resolvida nem com a entrada de mais um homem no setor - Rodrigo Tiuí, que substituiu Phillip. Já o problema do Sport era concentrar demais as suas jogadas em Marcelinho Paraíba, que recebeu marcação individual de Derley na segunda etapa, e não conseguia se desvencilhar. A falta de criatividade dos dois lados foi o ponto chave da partida. Sem criação, com um jogo amarrado no meio-campo, a emoção ficou de fora da partida e o resultado não poderia ser diferente: um insosso 0 a 0.
Ficha do jogo
Náutico
Gideão; Auremir, Marlon, Ronaldo Alves e Jefferson; Souza (Tozo), Elicarlos (César Marques), Derley, Eduardo Ramos e Phillip (Rodrigo Tiuí); Siloé. Técnico: Waldemar Lemos
Sport
Magrão; Moacir, Bruno Aguiar, Tobi e Renê; Diogo Oliveira, Rivaldo, Thiaguinho (Rithelly) e Marcelinho Paraíba; Willians (Marquinhos Gabriel) e Jael (Jheimy). Técnico: Mazola Júnior
Local: Aflitos. Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa). Assistentes: Jossemar Diniz e Pedro Wanderley. Cartões amarelos: Bruno Aguiar, Diogo Oliveira, Rithelly (S), Eduardo Ramos, Siloé, Tozo e Derley (N). Público: 17.559. Renda: R$ 257.920.
Pelas escalações dos times, esperava-se um Náutico, no esquema 4-5-1, com Phillip sendo a novidade no meio-campo, mais cauteloso e um Sport, com Thiaguinho na meia, na vaga de Hamilton, vetado pelo departamento médico, mais ofensivo. Não foi o que aconteceu. A partida começou bastante equilibrada, com uma leve pressão alvirrubra no início. O Leão, por sua vez, parava na forte marcação do rival e não conseguia chegar à área adversária.
Após um início animador, o nível do jogo caiu vertiginosamente. De aberta, a partida ficou truncada, com as jogadas parando no meio-campo. Os dois times cometiam faltas em excesso, o que amarrou ainda mais o confronto. Por outro lado, proporcionaram os principais lances de perigo das equipes. Pelos alvirrubros, sem Souza, coube a Jefferson assumir as cobranças. Aos 21, ele forçou Magrão a fazer grande defesa. Pelos rubro-negros, Marcelinho Paraíba assustava sempre na batida das faltas e escanteios.
O jogo melhorou consideravelmente no segundo tempo. As duas equipes voltaram mais dispostas a jogar e não apenas a matar as jogadas do adversário. O número de faltas diminuiu e a bola rolou mais. O resultado foi visto em campo. Com dez minutos de partida, os dois times já tinham assustado a meta adversária. O forte ritmo, porém, não foi mantido e o confronto voltou a cair.
O Náutico tinha dificuldade para chegar ao ataque, não resolvida nem com a entrada de mais um homem no setor - Rodrigo Tiuí, que substituiu Phillip. Já o problema do Sport era concentrar demais as suas jogadas em Marcelinho Paraíba, que recebeu marcação individual de Derley na segunda etapa, e não conseguia se desvencilhar. A falta de criatividade dos dois lados foi o ponto chave da partida. Sem criação, com um jogo amarrado no meio-campo, a emoção ficou de fora da partida e o resultado não poderia ser diferente: um insosso 0 a 0.
Ficha do jogo
Náutico
Gideão; Auremir, Marlon, Ronaldo Alves e Jefferson; Souza (Tozo), Elicarlos (César Marques), Derley, Eduardo Ramos e Phillip (Rodrigo Tiuí); Siloé. Técnico: Waldemar Lemos
Sport
Magrão; Moacir, Bruno Aguiar, Tobi e Renê; Diogo Oliveira, Rivaldo, Thiaguinho (Rithelly) e Marcelinho Paraíba; Willians (Marquinhos Gabriel) e Jael (Jheimy). Técnico: Mazola Júnior
Local: Aflitos. Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa). Assistentes: Jossemar Diniz e Pedro Wanderley. Cartões amarelos: Bruno Aguiar, Diogo Oliveira, Rithelly (S), Eduardo Ramos, Siloé, Tozo e Derley (N). Público: 17.559. Renda: R$ 257.920.
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