Papaléguas, Lampião e Papel: eis o time do Sport para Mazola Júnior
Hamilton é o Lampião do Sport devido ao
semblante fechado (Foto: Aldo Carneiro) GLOBOESPORTE.COM
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Treinador costuma colocar apelidos em seus jogadores como forma de garantir um ambiente de alegria no elenco
No meio dos treinamentos do Sport, a voz do técnico Mazola Júnior é a mais alta, com gritos de orientações e puxões de orelha para melhorar o rendimento da equipe. Entre palavras de incentivo, os nomes dos atletas surgem e logo "contratações" são reveladas.
- Marcelo, toca para Papaléguas. Vai Papaléguas, corre, avança. Cuidado com Lampião - grita o treinador.
Que Marcelo é o meia Marcelinho Paraíba, todo mundo sabe, mas Papaléguas, Lampião, Jason e Papel não constam no grupo de jogadores do Sport. Pelo menos não oficialmente.
- O lateral Diogo Goiano é Papaléguas, por causa das passadas largas, Lampião é Hamilton, que é muito brabo, tem uma cara puxada. Papel é Renato, que é magrinho demais. Tem Jason também, que é Jheimy - explicou Tobi, que, segundo ele, não tem apelido.
- Meu nome é Tobi, mesmo – disse o zagueiro, que entre os companheiros é batizado como Gerson Barbosa.
Jheimy ganhou o apelido depois que abraçou o apelido que o Sport ganhou na temporada passada, pois o personagem da série Sexta Feira 13 nunca morre, ganhando sempre uma continuação cinematográfica. Os colegas aproveitaram e descobriram uma relação física entre Jason e o centroavante. Mas é o volante Rithely o campeão de apelidos
- A gente chama ele de Latrell, do filme As Branquelas, Dadinho e Zé Pequeno (do longa brasileiro Cidade de Deus), além de Foguinho, quando estava com aquele cabelo tingido. Não adianta estilar, tem que aceitar, senão é pior, aí é que o apelido fica mesmo - brincou Tobi.
Apesar de Tobi ter revelado quem é quem, foi Mazola nas orientações quem “denunciou” os codinomes. No dia a dia do Sport o técnico não é apenas um bom frasista, mas também se revela brincalhão.
- Vai Jheimy, vai Jheimy, chuta essa bola, arranca a cabeça dele, arranca tudo - disse Mazola, quando o atacante estava caído, tentando completar um cruzamento, mas sem chances, pois a bola estava nas mãos do goleiro.
- Tem hora que a gente chuta e ele grita "Ah, mamãe, que coisa horrível". É muito engraçado - afirmou Tobi.
Mais sério que os demais companheiros e ainda se ambientando ao grupo, o volante Marquinhos Paraná gosta do estilo do treinador, mas reconhece que na hora certa Mazola sabe ser sério.
- Mazola tem um estilo paizão, gosta de brincar com todo mundo, mas na hora do trabalho é sério, pois se for brincar toda hora, acaba dando tudo errado - frisou
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