A esperança da Patativa
Acosta chega ao Central para tentar reencontrar seu bom futebol, há tempo sumido
Diario de Pernambuco
Novamente, o futebol pernambucano abre os braços a um personagem marcante de sua história recente. Ontem à tarde, algumas horas depois do anúncio oficial da diretoria alvinegra, o uruguaio Beto Acosta desembarcou sem fazer alarde no Aeroporto Internacional do Recife. Não havia torcedores nem batalhão de repórteres à sua espera. Por volta das 16h40, a talvez maior contratação da história do Central caminhou tranquilamente ao atravessar o portão de desembarque. O contrato de dois meses terminará ao fim do Pernambucano.
Aos 35 anos, Acosta já não é mais o jogador que encantou a torcida do Náutico em 2007. Naquela temporada, terminou como vice-artilheiro da Série A, apenas um gol a menos que Josiel, do Paraná, e ainda levou a Bola de Prata, tanto a da revista Placar quanto a da eleição organizada pela CBF. Desde que deixou o Corinthians, em 2009, o gringo tenta reencontrar-se. O futebol vistoso apresentado nos Aflitos na verdade também passou longe do Timão.
Aos 35 anos, Acosta já não é mais o jogador que encantou a torcida do Náutico em 2007. Naquela temporada, terminou como vice-artilheiro da Série A, apenas um gol a menos que Josiel, do Paraná, e ainda levou a Bola de Prata, tanto a da revista Placar quanto a da eleição organizada pela CBF. Desde que deixou o Corinthians, em 2009, o gringo tenta reencontrar-se. O futebol vistoso apresentado nos Aflitos na verdade também passou longe do Timão.
Há três meses sem jogar, Acosta espera voltar a ser feliz na terra em que aprendeu a ser admirado. “Sempre gostei daqui, um lugar onde as pessoas sempre nos abraçam, são carinhosas. Em São Paulo, por exemplo, não é assim. Tudo o que acontecia no Corinthians era culpa minha. Se fizer um bom campeonato sei que as portas vão se abrir novamente para mim”, declarou.
Se depender da própria vontade, ele já poderá entrar em campo domingo, contra o Sport. “Quero jogar o mais rápido possível. Talvez na próxima semana, quem sabe. Ou mesmo no domingo”, disse. O presidente do Central, Sivaldo Oliveira, garantiu que o salário do atacante está dentro da realidade financeira do clube. E ainda revelou como surgiu a oportunidade de fazer a contratação.
“O empresário dele me ligou de Brasília oferecendo o jogador e a gente precisava de mais um atacante. Claro que o investimento exigiu um esforço maior, mas o salário não foge ao nosso padrão”, explicou. Nos próximos dias, a camisa alvinegra de número 25 estará à venda na loja oficial do Central.
Volante
Além de Acosta, a diretoria anunciou a contratação do volante Júnior Maranhão, ex-Sport e Santa Cruz. Campeão da Copa do Brasil pelo Leão em 2008, ele estava no River/SE. Com os dois novos reforços e a chegada do atacante Beto, o presidente encerrou o ciclo de contratações.
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