Santa Cruz goleia o Petrolina por 6 a 0
No Arruda, corais devolveram derrota no Sertão
Diario de Pernambuco
Mais do que a goleada e muito além da vitória. Os 6 a 0 sobre o Petrolina deram ao elenco e principalmente ao técnico Zé Teodoro, a tranquilidade para o Santa Cruz reencontrar seu caminho neste Pernambucano. Depois de superarem a própria tensão e a desconfiança do torcedor no início da partida, os tricolores simplesmente desmantelaram a melhor defesa da competição, até então. Apesar do triunfo, os corais seguem fora do G4, com um ponto a menos que o adversário deste domingo. O próximo desafio é contra o Ypiranga, na quarta-feira, no Otávio Limeira.
Erros de passe, de movimentação e até de controle de bola. Tudo evidenciava o ingrediente extra com o qual os tricolores entraram em campo: a pressão. O receio de um novo tropeço diante do Petrolina deixou a partida tensa desde os instantes iniciais. Armados num cauteloso 3-6-1 pelo técnico Pedro Manta, os sertanejos amarravam a partida no meio de campo. Mesmo com maior posse de bola, os comandados de Zé Teodoro não conseguiam trabalhar o último passe com eficiência e cediam espaços para contra-ataques.
Neste cenário, foi a Fera Sertaneja quem teve a primeira chance clara de gol. Aproveitando um passe errado do sistema ofensivo coral, Daniel avançou com velocidade até a área de Diego Lima, mas desperdiçou a oportunidade numa finalização displicente. Foi o suficiente para acabar com a paciência da torcida, que passou a reclamar com mais veemência dos erros de seus atletas. O alívio veio apenas aos 26 minutos, através de uma das principais armas da equipe na última temporada. Depois de ajeitar a bola com carinho, Weslley cobrou uma falta perigosa, na cabeça do estreante Willian, que cabeceou com confiança para o gol vazio de Jaílson.
Em desvantagem, o Petrolina foi obrigado a sair para o jogo, deixando o confronto mais aberto no meio de campo. Bem mais à vontade, os tricolores passaram a envolver o adversário com boas trocas de passe. Em uma delas, aos 36, Renatinho deixou Dutra em boas condições de cruzar para a área. O veterano mandou a bola nos pés de Carlinhos Bala, que de costas para a linha de fundo, escorou para Dênis Marques. Com categoria e tranquilidade, o camisa 9 escorou rasteiro, no canto esquerdo de Jaílson.
Dono da partida, o Santa Cruz começou o segundo tempo disposto a sacramentar sua vitória e na primeira jogada, esteve perto de ampliar a vantagem num chute perigoso de Renatinho. Aos 5 minutos, Weslley mostrou que pretende voltar a ser o maestro do meio-campo coral. Aproveitando a sobra de um escanteio, ele soltou uma bomba de primeira, marcando o terceiro gol tricolor e o seu quarto no Pernambucano. Pouco depois, Renatinho transformou a vitória em goleada, tocando na saída de Jaílson um contra-ataque puxado por Carlinhos Bala. Aos 17, Memo ampliou a vantagem, ao acertar a barra de Jaílson num lance que a zaga sertaneja esperava um cruzamento e aos 35, Caça-Rato voltou a ter o nome saudado pelos torcedores ao decretar o fim do passeio: 6 a 0. A maior goleada do Pernambucano.
Santa Cruz
Diego Lima; Diogo, Everton Sena, Willian e Dutra; Léo (Anderson Pedra), Memo, Weslley (Caça-Rato) e Renatinho (Luciano Henrique); Carlinhos Bala e Dênis Marques. Técnico: Zé Teodoro.
Petrolina
Jaílson; Lau, Uilton e Jeferson Petrolina (Alan); Gustavo, Daniel, Sinho, Júlio, Fábio (Jandir) e Jefinho (Geovane); Souza. Técnico: Pedro Manta.
Local: Arruda. Árbitro: Gleidson Leite. Assistentes: Elan Vieira e Clóvis Amaral. Gols: Willian, Dênis Marques, Weslley, Renatinho, Memo e Flávio Caça-Rato (S). Cartões amarelos: Everton Sena (S), Jeferson Maranhão, Geovane, Daniel e Souza (P). Público: 10.193. Renda: R$ 92.775,00.
Erros de passe, de movimentação e até de controle de bola. Tudo evidenciava o ingrediente extra com o qual os tricolores entraram em campo: a pressão. O receio de um novo tropeço diante do Petrolina deixou a partida tensa desde os instantes iniciais. Armados num cauteloso 3-6-1 pelo técnico Pedro Manta, os sertanejos amarravam a partida no meio de campo. Mesmo com maior posse de bola, os comandados de Zé Teodoro não conseguiam trabalhar o último passe com eficiência e cediam espaços para contra-ataques.
Neste cenário, foi a Fera Sertaneja quem teve a primeira chance clara de gol. Aproveitando um passe errado do sistema ofensivo coral, Daniel avançou com velocidade até a área de Diego Lima, mas desperdiçou a oportunidade numa finalização displicente. Foi o suficiente para acabar com a paciência da torcida, que passou a reclamar com mais veemência dos erros de seus atletas. O alívio veio apenas aos 26 minutos, através de uma das principais armas da equipe na última temporada. Depois de ajeitar a bola com carinho, Weslley cobrou uma falta perigosa, na cabeça do estreante Willian, que cabeceou com confiança para o gol vazio de Jaílson.
Em desvantagem, o Petrolina foi obrigado a sair para o jogo, deixando o confronto mais aberto no meio de campo. Bem mais à vontade, os tricolores passaram a envolver o adversário com boas trocas de passe. Em uma delas, aos 36, Renatinho deixou Dutra em boas condições de cruzar para a área. O veterano mandou a bola nos pés de Carlinhos Bala, que de costas para a linha de fundo, escorou para Dênis Marques. Com categoria e tranquilidade, o camisa 9 escorou rasteiro, no canto esquerdo de Jaílson.
Dono da partida, o Santa Cruz começou o segundo tempo disposto a sacramentar sua vitória e na primeira jogada, esteve perto de ampliar a vantagem num chute perigoso de Renatinho. Aos 5 minutos, Weslley mostrou que pretende voltar a ser o maestro do meio-campo coral. Aproveitando a sobra de um escanteio, ele soltou uma bomba de primeira, marcando o terceiro gol tricolor e o seu quarto no Pernambucano. Pouco depois, Renatinho transformou a vitória em goleada, tocando na saída de Jaílson um contra-ataque puxado por Carlinhos Bala. Aos 17, Memo ampliou a vantagem, ao acertar a barra de Jaílson num lance que a zaga sertaneja esperava um cruzamento e aos 35, Caça-Rato voltou a ter o nome saudado pelos torcedores ao decretar o fim do passeio: 6 a 0. A maior goleada do Pernambucano.
Santa Cruz
Diego Lima; Diogo, Everton Sena, Willian e Dutra; Léo (Anderson Pedra), Memo, Weslley (Caça-Rato) e Renatinho (Luciano Henrique); Carlinhos Bala e Dênis Marques. Técnico: Zé Teodoro.
Petrolina
Jaílson; Lau, Uilton e Jeferson Petrolina (Alan); Gustavo, Daniel, Sinho, Júlio, Fábio (Jandir) e Jefinho (Geovane); Souza. Técnico: Pedro Manta.
Local: Arruda. Árbitro: Gleidson Leite. Assistentes: Elan Vieira e Clóvis Amaral. Gols: Willian, Dênis Marques, Weslley, Renatinho, Memo e Flávio Caça-Rato (S). Cartões amarelos: Everton Sena (S), Jeferson Maranhão, Geovane, Daniel e Souza (P). Público: 10.193. Renda: R$ 92.775,00.
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