SANTA CRUZ - PODE JOGAR HOJE

Santa enfrenta Ypiranga com possível estreia de Luciano Henrique

Jogador revela "frio na barriga" mesmo aos 33 anos

 Superesportes

 

Hoje, a partir das 19h30, a torcida tricolor poderá assistir à estreia do primeiro integrante do seu “quarteto mágico”. O meia Luciano Henrique, contratado no fim de dezembro, está relacionado para o jogo contra o Ypiranga, no Arruda, e tem chance, inclusive, de entrar como titular, na vaga do jovem Natan. Outra possível novidade entre os 11 é o volante Léo, que foi acionado nos últimos minutos e marcou o último gol na vitória do Mais Querido sobre o Serra Talhada.

Em um mês de Santa Cruz, Luciano Henrique só entrou em campo no amistoso contra o Chã Grande, no dia 11 de janeiro. Agora, apesar dos 33 anos de idade, ele sente o bom e velho “friozinho” na barriga, diante da expectativa de estrear em uma partida oficial. “Estou ansioso para atuar em um jogo valendo três pontos. É diferente. Se o treinador optar por mim, estarei pronto, 100%”, afirmou o meia, que torce por uma ajudinha de São Pedro. “O gramado está bem pesado. Isso dificulta um pouco porque, do meio para a frente, temos jogadores leves.”

O treinador Zé Teodoro explicou que as possíveis entradas de Léo (na vaga de Memo) e Luciano Henrique estão relacionadas a uma proposta mais ofensiva planejada para a partida contra o Ypiranga. “Temos que nos impor como time grande, sair na frente, com audácia, mas tomando cuidado com o contra-ataque”, disse. O comandante coral também sinalizou que o experiente meia poderá começar como titular, inclusive por causa do desgaste físico de Natan.
Outra provável mudança na equipe titular é o retorno do zagueiro Leandro Souza, que cumpriu suspensão na vitória diante do Serra Talhada. O atleta, aliás, foi um dos destaques do treinamento de ontem.

O duelo tem significado especial para um treinador. Pela primeira vez, Dado Cavalcanti vai ficar do lado oposto ao do Tricolor. Técnico do Santa Cruz em 2010, Dado não esconde a ansiedade: “Não vou mentir: é um momento diferente. Passei um ano e oito meses por lá.”