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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

FUTEBOL NACIONAL - SANTOS SEM DINHEIRO


Ganso tem direitos econômicos passados a uma empresa

Clube não quis adquirir a parte que cabia ao jogador. A DIS comprou e agora tem 55%


Do JC Online

A empresa DIS, que opera com fundos de investimentos, é oficialmente dona de 55% dos direitos econômicos de Ganso. O Santos, que detém 45%, comunicou ao jogador sua recusa em comprar os 10% que pertenciam a ele. Na carta enviada a Ganso, o presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro - que nesta terça (3/1) dará uma entrevista coletiva na Vila Belmiro - não perdeu a chance de exercitar sua veia irônica para criticar a DIS.
O dirigente diz estranhar que a empresa tenha oferecido R$ 5 milhões por 10% dos direitos do meia se em 2009 gastou apenas US$ 178 mil (R$ 332,8 mil pela cotação de ontem) para adquirir 25% - esse negócio foi fechado na gestão do presidente Marcelo Teixeira e é motivo de uma briga na Justiça porque a nova diretoria considera a quantia paga muito abaixo do valor de mercado.
O Santos não considerou interessante gastar R$ 5 milhões agora para satisfazer a vontade de Ganso. Segundo o coordenador de comunicação do clube, Arnaldo Hase, a diretoria espera que o meia saia de graça ao final do seu contrato (em 2015) - como acontecerá com Neymar se ele ficar na Vila até o meio de 2014. Nesse caso, não faria diferença ter 10%, 45%, 55% ou 90% de seus direitos econômicos.
Mas é pouco provável que Ganso fique todo esse tempo no clube. Seu relacionamento com a diretoria está longe de ser o ideal, e pessoas próximas dizem que ele não gostou nada de saber da declaração dada por Luis Alvaro pouco antes do Natal.
"Que morram abraçados", disse o presidente para mostrar sua insatisfação por o jogador viver dando mais ouvidos à empresa do que ao clube. E no fim do ano Luís àlvaro disse que não quer atleta descontente no clube. "Só quero o Ganso se ele quiser ficar."
O propalado plano de carreira semelhante ao de Neymar que o Santos pretende propor a Ganso dificilmente será aceito pelo meia. O ponto de discórdia diz respeito aos seus direitos de imagem. O clube quer uma porcentagem sobre seus contratos de publicidade, e Ganso e seus representantes não concordam.
Para a DIS, o Santos não comprou os 10% do jogador por não ter dinheiro - o fechamento dos times de futsal e futebol feminino e a dificuldade para contratar reforços seriam sinais de que o cofre está baixo. E, para a empresa, isso abre a possibilidade de uma negociação para a Europa agora ou no meio do ano.

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