Lateral Maneco: 'Não sou bandido. Foi um acidente!'
Lateral-direito Maneco, do América-PE GLOBOESPORTE.COM)
Jogador do América garante que não teve a intenção de machucar o atacante Rogério, do Náutico, e se defendeu das acusações
Ganhar destaque na mídia esportiva é algo desejado por todo jogador em início de carreira. Alguns chegam a sonhar em ver seus nomes estampados nas capas dos jornais. No entanto, nem sempre a exposição acontece de forma positiva. Um grande exemplo disso é o lateral-direito do América, Maneco, que viu todos os holofotes virarem em sua direção após a derrota por 2 a 0, para o Náutico, na noite desta quarta-feira. Porém, toda a atenção sobre o jogador não foi motivada por uma grande jogada, ou pelo fato do atleta de 22 anos ter se destacado na partida. Na realidade, Maneco foi alvo de uma “chuva” de criticas por ter desferido um violento carrinho no atacante Rogério, que acabou sendo substituído, com suspeita de ter rompido os ligamentos cruzados do joelho.
Ainda nos vestiários dos Aflitos, a revolta tomou conta dos dirigentes e da comissão técnica do Timbu. Indignado, o técnico Waldemar Lemos chegou a pedir a prisão do atleta do América. Um dia após o jogo, o lateral conversou com a equipe do GLOBOESPORTE.COM/PE, para explicar o que houve no lance, que vitimou o atacante do Náutico, além de questionar as acusações que foram feitas na noite da partida. Abalado, o jogador tentou justificar a jogada, e afirmou que em momento algum, pensou em lesionar o companheiro de profissão.
- No lance, eu fui para tirar a bola, mas o Rogério deu uma puxadinha para o lado. Mesmo assim, eu acerto a bola, mas tive a infelicidade de cair em cima do joelho dele. Nunca imaginei que poderia acontecer isso. Foi uma fatalidade. No futebol existe muito contato e, as vezes, acontece um acidente.
Sem ter paz desde que o árbitro encerrou a partida, Maneco revelou que ainda não conseguiu dormir por conta da repercussão da jogada. Contudo, o lateral não aceita as acusações feitas pelo vice-presidente do Náutico, Toninho Monteiro, e pelo técnico do Náutico.
Não sou marginal e tenho caráter. Sou um pai de família e não admito que falem isso de mim"
Maneco
- Sei que o lance acabou sendo duro, mas estão exagerando. Não sou marginal e tenho caráter. Sou um pai de família e não admito que falem isso de mim. Claro que estou me sentindo muito mal com que aconteceu. Lamento muito pelo Rogério e certamente vou procurá-lo.
O jogador também fez questão de descartar a hipótese de que alguém, dentro do América, teria pedido para que os jogadores agissem com violência na partida.
- O Paulo Júnior é um cara muito sério, e nunca nos pediu para agredir ninguém. Nós jogamos futebol, não somos lutadores. As pessoas devem pensar antes de falar.
Mesmo contrariado por ter sido taxado de bandido, o atleta afastou a possibilidade de entrar na justiça para se defender dos xingamentos que recebeu.
- Não vou entrar na justiça, não. Quero mais é que esse assunto acabe. Não sou um jogador violento, nunca fui expulso e sou um trabalhador.
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