Cabelo de Marcelinho Paraíba vira referência no Sport
Além do meio-campo, o volante Rithely e o atacante Anderson Paraíba também aderiram à tintura loira
"Cabelo pode ser cortado, cabelo pode ser comprido, cabelo pode ser trançado, cabelo pode ser tingido." A voz de Gal Costa na música "Cabelo" sintetiza o gosto das cabeleiras Brasil afora. Mas, em alguns casos, a preocupação com as madeixas acaba chamando mais atenção do que o de costume. No Sport, Marcelinho Paraíba era o dono da mais chamativa. Entretanto, o volante Rithely e o atacante Anderson Paraíba também decidiram entrar na concorrência.
Foi o jogador que popularizou essa extravagância quando defendia o Hertha Berlim, na Alemanha. O meia sempre aparecia com uma cor diferente. Amarelo, vermelho, a bandeira da Alemanha, cinza, o azul do Hertha, verde... A cada rodada, um cabelo para Marcelinho Paraíba, que acabou vendo os torcedores seguirem seu estilo, trazendo o colorido para as arquibancadas. E assim como Beckham inaugurou o moicano no futebol, Marcelinho instaurou a cabeleira multicor nos gramados. Duro é admitir isso quando ele é o companheiro de equipe.
- Eu não copiei nada de Marcelinho, já usava antes de voltar para cá. Quando apareci assim, Rithely, Josias e Hamilton tentaram imitar, mas não deu muito certo, não conseguiram. São feios - provocou Anderson Paraíba negando a influência, mesmo que indireta, do veterano camisa 10. Segundo ele, a mulherada gostou.
Rithely radicalizou: pintou a cabeleira de um amarelo forte. A estilosa versão 2012 do jogador foi fruto de uma promessa realizada com o meia Marcelinho Paraíba, nas vésperas do embate decisivo pelo acesso à Série A. É o sucesso das provocações da pré-temporada rubro-negra.
- Foi uma promessa que o grupo fez antes do jogo com o Vila Nova. Marcelinho Paraíba instigou. Quando conseguimos a classificação, cumpri com o combinado. O problema é que só eu pintei. Agora, Marcelinho fica dizendo que eu o copiei. Que sacanagem, não tem nada disso - brincou Rithely, que teve o cabelo pintado por sua mulher, ainda em Goiânia, sua terra natal.
A cabeleira do volante não é a única a chamar a atenção. O treino é recheado de cabelos tingidos. O atacante Anderson Paraíba, os volante Josias e Hamilton, além de Marcelinho deixam o Sport cheio de galegos. Apesar de não admitirem, Marcelinho é a referência, mesmo que indireta.
Ao contrário da seleção da Romênia na Copa do Mundo de 1998, na França, quando todos os jogadores tingiram os cabelos de amarelo, após passarem da primeira fase, a maioria do elenco rubro-negro não seguiu o combinado. E para quem cumpriu a palavra, sobrou provocação. As brincadeiras são variadas sobre a tintura de Rithely, o mais chamativo e o maior alvo.
Na reapresentação da equipe, o goleiro Magrão classificou o estilo do companheiro como horrível, além de ter sido a única surpresa da volta do time. O atacante Willians deu risada quando perguntado, durante a semana, sobre o estilo do volante. O cabelo foi apresentado ao grupo no voo Goiânia- Recife, a quase um mês, logo depois do acesso, mas ainda é assunto das provocações.
- Aqui a turma fala de tudo. Se você aparece com preto, loiro, branco, de qualquer jeito, eles pegam no pé. Não ligo não. Minha mulher gostou, vamos ver até quando vou ficar dessa forma - disse Rithely, o jogador mais destacado do Sport
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