Sem margem para vacilos
Derrotado por Cuba, Brasil terá que vencer os quatro jogos restantes pela Copa do Mundo se não quiser depender de outros resultados para garantir a vaga na Olimpíada de Londres
Estado de Minas
Vencer ou vencer. Essa é a alternativa colocada pelo técnico Bernardinho aos jogadores da Seleção Brasileira Masculina de Vôlei para os quatro jogos restantes da Copa do Mundo do Japão. O primeiro, hoje, às 7h20 (Sportv, Globo e Esporte Interativo), contra a Sérvia, em Hamamatsu, vale como teste para a reabilitação depois da derrota de ontem para Cuba por 3 a 0 (25/17, 22/25, 23/25, 25/20 e 12/15). O resultado recolocou não só os cubanos na briga por uma das três vagas para os Jogos Olímpicos de Londres’2012, mas também a Itália, que ontem bateu os sérvios por 3 a 1 (25/20, 25/18, 25/22 e 25/20). Em seguida virão confrontos com Irã, Polônia e Japão.
A derrota brasileira possibilitou ainda a Polônia e Rússia, que venceram, se distanciarem do segundo pelotão, formado por Brasil, Itália e Cuba, e que tem o Irã como a grande surpresa da competição. Estados Unidos, Argentina, Japão, Sérvia, Egito e China já não têm mais qualquer chance a uma das vagas.
A Seleção Brasileira, porém, vive problemas de instabilidade e sintomas de que o ambiente já não é mais o mesmo. A chamada “Família Bernardinho” estaria vivendo divergências, assunto que veio à tona depois da discussão entre o treinador e o líbero Escadinha, na vitória por 3 a 0 sobre a Argentina, no domingo.
Ontem surgiram informações de que Escadinha teria se desentendido com o técnico, com quem bateu boca publicamente, pela maneira dura com que esse tratou o ponteiro Murilo, cobrado de forma acintosa sem esboçar reação. O líbero comprou as dores do amigo, eleito no último Mundial o melhor jogador da competição.
Já havia rumores de desentendimentos de Bernardinho com aquele que era seu jogador preferido, o ponteiro Giba. Durante a Liga Mundial, em maio, em Belo Horizonte, nos confrontos contra os EUA, Giba não chegou à cidade junto com a delegação. A justificativa foi de que ele estaria cumprindo compromissos que tinha com patrocinadores de seu clube, o Florianópolis. Os jogadores desembarcaram numa segunda-feira, enquanto Giba só apareceu na noite do dia seguinte e foi comunicado pelo técnico de que ficaria de fora dos jogos.
O fato teria irritado Giba, que discutiu com o técnico. Alegação do treinador era de que ele, ausente de dois treinos, não havia feito a mesma preparação de seus companheiros. Depois disso, em Saquarema (RJ), no Centro de Treinamento da CBV, os dois teriam voltado a discutir. A situação foi contornada ainda durante a Liga Mundial.
PRIORIDADE O clima, que esteve tenso no domingo, parecia tranquilo ontem. Tanto que, mesmo com a derrota, Bernardinho elogiou a equipe. “O time lutou e fez uma boa partida, de alto nível. Jogamos de uma forma correta. Só precisamos ter um pouco mais de atenção em algumas situações de dificuldades com bolas ruins, para não enfrentar e conceder os pontos de bloqueios. Precisamos trabalhar um pouco mais a bola, tocar e deixar que eles também se atrapalhem um pouco mais. Foi um jogo muito igual. Fomos efetivamente um time. Depois dos jogos contra Rússia e EUA, essa foi a nossa melhor partida. Agora, temos que recuperar as energias para a partida decisiva contra a Sérvia.”
Outro detalhe que surpreendeu bastante é que todos os jogadores só tinham elogios para a atuação, mesmo com os 3 a 2 para os cubanos. O capitão Giba disse não haver tempo para lamentações. “Sabemos que o jogo é sempre muito difícil contra Cuba. Sacamos muito bem no primeiro set e depois perdemos um pouco o tempo de bloqueio deles e eles acabaram começando a rodar bola. Mas foi uma partida bem jogada e em um 3 a 2 como esse não temos muito o que lamentar. O título fica difícil, mas sabemos que a classificação é o mais importante. Por isso, temos que continuar fazendo pontos.”
A verdade é que o Brasil fez um bom primeiro set. No entanto, depois disso vieram a instabilidade e os erros. O saque também caiu e a recepção piorou. A consequência foi que os cubanos viraram para 2 a 1 e o Brasil teve de se desdobrar para vencer o quarto set. No quinto, ganhou quem errou menos.
A derrota brasileira possibilitou ainda a Polônia e Rússia, que venceram, se distanciarem do segundo pelotão, formado por Brasil, Itália e Cuba, e que tem o Irã como a grande surpresa da competição. Estados Unidos, Argentina, Japão, Sérvia, Egito e China já não têm mais qualquer chance a uma das vagas.
A Seleção Brasileira, porém, vive problemas de instabilidade e sintomas de que o ambiente já não é mais o mesmo. A chamada “Família Bernardinho” estaria vivendo divergências, assunto que veio à tona depois da discussão entre o treinador e o líbero Escadinha, na vitória por 3 a 0 sobre a Argentina, no domingo.
Ontem surgiram informações de que Escadinha teria se desentendido com o técnico, com quem bateu boca publicamente, pela maneira dura com que esse tratou o ponteiro Murilo, cobrado de forma acintosa sem esboçar reação. O líbero comprou as dores do amigo, eleito no último Mundial o melhor jogador da competição.
Já havia rumores de desentendimentos de Bernardinho com aquele que era seu jogador preferido, o ponteiro Giba. Durante a Liga Mundial, em maio, em Belo Horizonte, nos confrontos contra os EUA, Giba não chegou à cidade junto com a delegação. A justificativa foi de que ele estaria cumprindo compromissos que tinha com patrocinadores de seu clube, o Florianópolis. Os jogadores desembarcaram numa segunda-feira, enquanto Giba só apareceu na noite do dia seguinte e foi comunicado pelo técnico de que ficaria de fora dos jogos.
O fato teria irritado Giba, que discutiu com o técnico. Alegação do treinador era de que ele, ausente de dois treinos, não havia feito a mesma preparação de seus companheiros. Depois disso, em Saquarema (RJ), no Centro de Treinamento da CBV, os dois teriam voltado a discutir. A situação foi contornada ainda durante a Liga Mundial.
PRIORIDADE O clima, que esteve tenso no domingo, parecia tranquilo ontem. Tanto que, mesmo com a derrota, Bernardinho elogiou a equipe. “O time lutou e fez uma boa partida, de alto nível. Jogamos de uma forma correta. Só precisamos ter um pouco mais de atenção em algumas situações de dificuldades com bolas ruins, para não enfrentar e conceder os pontos de bloqueios. Precisamos trabalhar um pouco mais a bola, tocar e deixar que eles também se atrapalhem um pouco mais. Foi um jogo muito igual. Fomos efetivamente um time. Depois dos jogos contra Rússia e EUA, essa foi a nossa melhor partida. Agora, temos que recuperar as energias para a partida decisiva contra a Sérvia.”
Outro detalhe que surpreendeu bastante é que todos os jogadores só tinham elogios para a atuação, mesmo com os 3 a 2 para os cubanos. O capitão Giba disse não haver tempo para lamentações. “Sabemos que o jogo é sempre muito difícil contra Cuba. Sacamos muito bem no primeiro set e depois perdemos um pouco o tempo de bloqueio deles e eles acabaram começando a rodar bola. Mas foi uma partida bem jogada e em um 3 a 2 como esse não temos muito o que lamentar. O título fica difícil, mas sabemos que a classificação é o mais importante. Por isso, temos que continuar fazendo pontos.”
A verdade é que o Brasil fez um bom primeiro set. No entanto, depois disso vieram a instabilidade e os erros. O saque também caiu e a recepção piorou. A consequência foi que os cubanos viraram para 2 a 1 e o Brasil teve de se desdobrar para vencer o quarto set. No quinto, ganhou quem errou menos.
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