Torcida lota a sede do Sport e faz a festa do acesso
Clube rubro-negro ficou pequeno para tamanha euforia. A estimativa é de que aproximadamente cinco mil rubro-negros tenham acompanhado a vitória
Diario de Pernambuco
Mal parecia que o jogo era em outro estado. Cerca de duas horas antes de Sport e Vila Nova começarem a se enfrentar na última rodada da Série B, a movimentação em torno da Ilha do Retiro era intensa. Milhares de torcedores escolheram a sede do clube para acompanhar o jogo que decretou o acesso do Leão à Série A. A estimativa é de que aproximadamente cinco mil rubro-negros tenham acompanhado a vitória na Ilha do Retiro, divididos entre o salão social, os bares da piscina e do tênis e no ginásio Marcelino Lopes.
Antes de o jogo começar, os rubro-negros entoavam gritos de apoio ao time, certos de que a classificação era uma questão do time. Certeza que foi minguando, a medida que os minutos passavam e a chuva encharcava o gramado do Serra Dourada. Cada reação era idêntica às observadas em qualquer arquibancada. Xingamentos, vaias, gritos de incentivo. A apreensão, entretanto, foi tomando conta da Ilha. Até os 28 minutos do segundo tempo, os resultados deixavam o Boa com a quarta vaga de acesso.
A tensão chegou ao ápice quando um rojão estourou dentro do salão social. Atordoados, os torcedores corriam para todos os lados, muitas chorando. Na confusão, os dois telões foram derrubados. Como num passe de mágica, o desespero transformou-se em festa. Os torcedores que ouviam o jogo pelo rádio foram os portadores da boa notícia. Mesmo sem entender o que havia acontecido exatamente, as gargantas explodiram num "gol" uníssono.
A partir dali, quem chorava de frustração, medo ou desespero, passou a chorar de alegria. Os empurrões transformaram-se em abraços. Esqueçam o hexa, a campanha irregular, as quedas de treinadores. O Leão estão de volta à primeira divisão.
Antes de o jogo começar, os rubro-negros entoavam gritos de apoio ao time, certos de que a classificação era uma questão do time. Certeza que foi minguando, a medida que os minutos passavam e a chuva encharcava o gramado do Serra Dourada. Cada reação era idêntica às observadas em qualquer arquibancada. Xingamentos, vaias, gritos de incentivo. A apreensão, entretanto, foi tomando conta da Ilha. Até os 28 minutos do segundo tempo, os resultados deixavam o Boa com a quarta vaga de acesso.
A tensão chegou ao ápice quando um rojão estourou dentro do salão social. Atordoados, os torcedores corriam para todos os lados, muitas chorando. Na confusão, os dois telões foram derrubados. Como num passe de mágica, o desespero transformou-se em festa. Os torcedores que ouviam o jogo pelo rádio foram os portadores da boa notícia. Mesmo sem entender o que havia acontecido exatamente, as gargantas explodiram num "gol" uníssono.
A partir dali, quem chorava de frustração, medo ou desespero, passou a chorar de alegria. Os empurrões transformaram-se em abraços. Esqueçam o hexa, a campanha irregular, as quedas de treinadores. O Leão estão de volta à primeira divisão.
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