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segunda-feira, 28 de novembro de 2011


Ronaldo também está diminuindo



O jornalista Juca Kfouri foi extremamente feliz ao retratar a contratação de Andres Sanches, pela CBF, com o título: “Andres, o pequeno”.
Mostrando que o “empresário” deixava a presidência do Corinthians para se tornar funcionário de Ricardo Teixeira.
Pior, dizia estar evoluindo para “uma melhor”, dando a real dimensão do valor que o Timão possui em seu conceito.
No clube já se fala até, em tom de ironia, que os tais 3.500 funcionários (fictícios) que Mario Gobbi afirmava dependerem de Sanches, ficaram órfãos, com a decisão do “empresário” de se tornar empregado.
Agora, para completar o circo de populismo e submissão, Ricardo Teixeira convidou Ronaldo Fenômeno para presidir o COL, responsável pela organização da Copa do Mundo.
E, segundo se sabe, o ex-jogador estaria propenso a aceitar.
Na prática, se tornará mais uma a receber ordens do Imperador da CBF.
E também ajudará, assim como seu “parceiro” Andres, a tirar parte dos holofotes de um homem investigado pelas policias federais de dois países, Brasil e Suiça.
Uma lástima.
Era esperado que uma pessoa sem origem, escrúpulos, nem história, como Andres Sanches, sucumbisse facilmente aos desejos do submundo esportivo.
Mas, Ronaldo, que dentro de campo foi apelidado “Fenômeno”, com imagem, fabricada ou não, fora dos gramados, de bom moço, presta um desserviço monumental à sua biografia, apequenando-se cada vez mais como ser humano, ao viver sempre ao lado dessa gente.
Com o poder de mídia, e adoração popular que possui, poderia, como faz Romário, neste instante, tão ídolo quanto, pensar em contribuir para que as coisas melhorem neste país.
Mas a ganância, e também o vício de amizades ruins, alem da demonstração de seu verdadeiro “eu”, que não é o mesmo fabricado pela emissora global, tratarão de, aos poucos, rebaixá-lo à subserviência de um sistema corrompido, em que os “fenômenos” são os cartolas, enquanto Ronaldo, nada mais é do que um serviçal.
Com utilidade apenas enquanto seu nome servir para encobrir o que não pode ser escancarado pelos seus novos “amigos”.

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