Papo de Peso com Pedro Luiz

L B V


Campanha Esporte é Vida, Não Violência! da LBV promove a Paz nos Esportes em Pernambuco

Por muitos anos, o fundador da Legião da Boa Vontade (LBV) Alziro Zarur (1914-1979) fez do rádio um grande aliado na tarefa de despertar nas pessoas o sentimento de Solidariedade, a fim de promover ações socioeducacionais. José de Paiva Netto, que foi um dos principais assessores dele durante quase um quarto de século, era seu braço direito nessas empreitadas.

Em 1978, de modo pioneiro, o diretor – presidente da Instituição Paiva Netto levou os ideais fraternos da LBV ao famoso Maracanã; a finalidade era o ambiente de paz entre os torcedores no Estádio Mário Filho. Ele organizava, então, as equipes que conduziam faixas com frases educativas da LBV, afixadas nas arquibancadas e apresentadas ao público no campo no intervalo dos jogos.

O propósito de difundir os ideais da Legião da Boa Vontade em um meio onde isso era ainda inédito foi extremamente positivo. Surgia dessa maneira a Campanha LBV — Esporte é Vida, não violência! Zico, exemplar profissional, à época jogador do Flamengo, doou a primeira camisa para a iniciativa — com ela foi possível realizar um sorteio entre os colaboradores da LBV e, assim, angariar recursos para a ação solidária da Instituição. A partir daí, mais jogadores começaram também a ajudar com camisas de seus clubes.

A Campanha teve o apoio imediato da Imprensa Brasileira que publicava matérias contra a violência e pela Paz nos estádios. O movimento espalhou-se para muitas outras cidades do Brasil e do exterior.

Em Pernambuco, a Federação Pernambucana de Futebol – FPF, é parceira da mobilização da Legião da Boa Vontade que através de seus voluntários levam aos estádios do Arruda, Aflitos, Ilha do Retiro e o Ademir Cunha a mensagem pela Paz nos Esportes.

Por promover a Campanha LBV — Esporte é Vida, não violência! e outras ações socioeducacionais, Paiva Netto foi homenageado, em 14 de abril de 1997, com o troféu “Bola de Ouro”(por dois anos consecutivos). Ele recebeu a láurea das mãos do dr. João Havelange — que competentemente presidiu, durante 24 anos, a FIFA, órgão máximo do futebol mundial — durante cerimônia de premiação aos melhores desportistas daquele ano.