GIF Patrocinador

GIF Patrocinador

sábado, 29 de outubro de 2011


BRASILEIRÃO SÉRIE - B


Elicarlos: o nome do jogo


Volante alvirrubro fez o que bem quis com a defesa do Sport e marcou um golaço

 - Helder Tavares/DP/D.A Press
 Diario de Pernambuco


Elicarlos nem lembrou quem fez o passe que originou o seu gol. “Acho que foi o Kieza. Mas talvez tenha sido o Eduardo”, comentou, sorrindo. O nome do companheiro ele não sabe ao certo, mas os detalhes do belíssimo gol, ele lembra direitinho. “Não é toda hora que acontece um gol assim, principalmente, de um volante. Recebi o passe e me livrei logo de Tobi. Depois, veio Gabriel. Na sequência, deixei mais dois adversários para lá e toquei no canto esquerdo de Magrão”, contou.

O mérito do golaço, Elicarlos faz questão de dividir com o treinador Waldemar Lemos. “Ele sempre disse para acreditar e chegar na cara do gol. Quando estava na área, parecia estar ouvindo a voz dele. Tive coragem e fui ousado mesmo. Posso dizer que foi um dos mais belos gols que fiz na carreira. Dedico ele ao meu filho e minha esposa, que ficaram em casa acompanhando”, explicou.

O clima festivo no vestiário do Náutico começou bem antes. Lá, no gramado, assim que o árbitro encerrou a partida. Fogos de artifícios no céu e jogadores, comissão técnica, diretoria e a torcida extravasando, como há muito não faziam. “Temos mais é que comemorar mesmo. Não conquistamos o acesso, mas é inegável que demos um importante passo. Basta vencer mais dois jogos para carimbar de vez a nossa ida para a Série A”, comentou o meia Eduardo Ramos.

Os atletas se concentraram em cima do escudo do clube, bem próximos aos torcedores, que entoavam canções para lá de entusiasmados. O lateral-direito Peter era o retrato fiel de que a vitória em cima do rival valeu muito mais do que três pontos. O jogador se desfez de quase todas as peças de roupas. Ficou apenas de chuteira, meiões e uma sunga. Até os próprios colegas de time (Diego Bispo, principalmente) se divertiram com seu visual “naturalista”.

E o atacante Kieza não poderia ficar de fora da festa. Não marcou no clássico, mas deu o trabalho de sempre aos seus marcadores. “Esta torcida é fantástica. Fui muito bem recebido aqui e merecemos esta festa. Hoje me sinto parte do clube. Gosto quando dizem que sou a cara da torcida. Desde já, aviso que o Náutico ganhou um o torcedor para sempre”, desabafou o artilheiro da Série B, que jogou com uma proteção no ombro direito.

E enquanto os alvirrubros brindavam o importante passo rumo à elite do futebol nacional, um “intruso” observava tudo, em seu canto. O meia rubro-negro Marcelinho Paraíba ainda estava em campo - com uma garrafa de água na boca - perplexo, olhando a alegria do oponente. Foi o que lhe restou fazer

Nenhum comentário:

Postar um comentário